Na recente edição da 6ª Semana do Quadrinho Nacional, foi inaugurada a inédita exposição “Sangue, Suor e Nanquim – o novo quadrinho nortista”, no Centro de Artes Visuais Galeria do Largo, Centro.  A entrada é gratuita, e a galeria está aberta de quarta-feira a domingo, das 15h às 20h, conforme o horário oficial do local.

A exposição surge para documentar o atual período da produção de histórias em quadrinhos nortistas, explorando aspectos muito importantes deste recente e vibrante cenário forjado com sangue, suor e nanquim, trazendo uma linha do tempo dos últimos 10 anos do contexto de quadrinhos do Norte.

Luiz Andrade, quadrinista e curador da exposição, destaca a evolução do cenário de quadrinhos no Norte. “Na exposição, tivemos pela primeira vez um prêmio da categoria de quadrinhos do Jabuti, que é um prêmio literário muito tradicional no país”, destaca Luiz, relembrando que a primeira vez que ocorreu essa categoria, o vencedor foi um artista de Belém do Pará com um quadrinho chamado “Castanha do Pará”.

Linha do tempo

Nos últimos dez anos, uma revolução cultural tomou conta de todo o Norte. Diversos grupos surgiram, artistas venceram barreiras geográficas para alcançar reconhecimento nacional, obras da região receberam indicações e prêmios e as narrativas dos amazônidas impactaram mais leitores do que nunca. 

Na galeria, está em exibição, uma linha do tempo que detalha a evolução dos quadrinhos na região Norte do Brasil, desde 2013 até 2023. Esta cronologia destaca eventos marcantes e obras significativas que refletem as grandes mudanças na produção desses quadrinhos. Entre os avanços notáveis, estão o surgimento de novos talentos, a diversificação de temas e estilos, e a ampliação do reconhecimento nacional e internacional. O objetivo é ressaltar tanto os marcos históricos quanto as principais contribuições para o cenário dos quadrinhos nortistas durante esse período.

Segundo o curador, a exposição está programada para permanecer na galeria por um mês, com a possibilidade de se estender por até dois meses, dependendo da programação e da demanda por outras exposições.

 

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