Ser mulher no futebol é um dos principais desafios encontrados e relatados por quem está inserido no mercado. A trajetória de muitas mulheres no esporte passa por obstáculos superados e lutas árduas que não amenizam com o tempo, mas fortalecem o gênero cada vez mais. Dentro deste conceito, a jornalista Larissa Balieiro, de 33 anos, escreveu o livro “A mulher no jornalismo esportivo” através da editora Primeiro Lugar. O trabalho está em fase de pré-venda e deve ser lançado no segundo semestre deste ano.

Com 12 anos no mercado do jornalismo esportivo, Larissa afirma que escrever o livro evidencia o longo período de adaptação e o como construir a carreira neste ramo lhe custou. 

“Quando completei 10 anos de cobertura esportiva, e me deparando com algumas situações chatas de início de carreira, percebi que nós mulheres vivemos em um ciclo interminável de tentarmos ser aceitas. E não é por nós, porque a gente sabe nosso lugar, mas é pela sociedade machista que acha que lugar de mulher não é cobrindo esporte. E isso, essa parte de você construir um nome, uma carreira e um espaço, tem um preço muito caro mentalmente”, detalhou.

O livro começou a ser escrito em 2022, e apesar do tempo para ser lançado, a jornalista detalha que escreveu em menos de dois meses. Nas páginas, o leitor poderá acompanhar com Larissa a sua trajetória particular de cobertura do futebol amazonense, algo que ela iniciou em 2012 de forma despretensiosa e através do convite de um amigo em particular que ela dedica ao trabalho.

O lançamento do livro está previsto para o mês de julho, em um evento em Manaus para convidados. Os exemplares já podem ser adquiridos de forma online no link: www.edprimeirolugar.com.br/larissa

Larissa explica que o livro além de trazer histórias, revela segredos e detalha bastidores do futebol. “Resumir mais de 10 anos de jornalismo esportivo amazonense não é fácil, eu precisei revisitar muitas histórias. Conto o meu time do coração local, o qual tanta gente deduz além de explicar algumas polêmicas que sempre tentam envolver o meu nome. Cito e dou nome a pessoas essenciais neste processo que não foi fácil, mas me fez mais forte”, relatou. A jornalista afirma que sempre sonhou em escrever um livro que contasse um pouco da sua área de atuação.

O livro “A mulher no jornalismo esportivo” terá uma página dedicada as mulheres a qual a autora chama “de fibra” e tem o objetivo de dividir a jornada com tantas outras profissionais que ainda estão no mercado, as que se assustaram e as que querem entrar. E terá nomes de peso nas páginas e histórias de Larissa. “O meu prefácio quem assina é a professora Leila Ronize, uma figura importante na minha carreira acadêmica e depois profissional, além é claro de ter uma palavra do jornalista Mauro Naves o qual tenho uma relação pessoal de amizade e carinho e soube que foi um dos primeiros a adquirir o exemplar do livro”, contou.

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