A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), passa a divulgar, a partir desta quinta-feira (13/6), o cenário mensal da malária do Amazonas, disponível em: https://abre.ai/jZNF .

Apesar de apresentar novos casos ao longo do ano, a FVS-RCP intensifica as ações de prevenção e controle contra a doença, junto aos 62 municípios do estado, entre os meses de julho e outubro, quando as Secretarias Municipais de Saúde apresentam mais notificações da doença.

Para reduzir a possibilidade de picada do mosquito transmissor da malária, o responsável pela vigilância ambiental da FVS-RCP, Elder Figueira, destaca que, ao entrar em área de mata, é importante atenção ao vestuário. “Deve-se fazer uso de camisas de manga comprida e calça, cobrindo a área do corpo em que o mosquito possa picar, usando repelente quando disponível”, afirma.

A prevenção inclui, ainda, uso de mosquiteiros, de telas em portas e janelas e de repelentes.

Diagnóstico e controle

A malária é uma doença que tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Entretanto, a doença pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada.

No Amazonas, a FVS-RCP coordena a implementação do Plano Estadual de Eliminação da Malária no Amazonas; e monitora a execução dos planos municipais de eliminação da doença, em consonância com a estratégia do Ministério da Saúde em eliminar a doença até 2030.

Nos 62 municípios do Amazonas, as Secretarias Municipais de Saúde são responsáveis pelo diagnóstico da doença, por exames realizados a partir de amostra de sangue do paciente, como o teste de gota espessa. Os sinais e sintomas mais comuns da malária são febre alta, calafrios, tremores, sudorese, dor de cabeça, prostração, desconforto respiratório e convulsões.

Cenário

No Amazonas, de janeiro a maio de 2024, foram notificados 22.801 casos novos de malária. A maioria das notificações é registrada em área rural (41,9%), seguida de área indígena (41%) e área urbana (8,8%). Os casos novos são registrados, principalmente, em pessoas na faixa etária de 10 a 19 anos (5.447), seguido de 20 a 29 anos (4.107) e 30 a 39 anos (3.041).

Os municípios com maior quantidade de casos novos de malária, de janeiro a maio de 2024, são: São Gabriel da Cachoeira (3.889), Barcelos (2.279), Manaus (2.134), Atalaia do Norte (1.556), Jutaí (1.238), Carauari (893), Santo Antônio do Içá (871), Santa Isabel do Rio Negro (869), Lábrea (810) e Tefé (805).

 

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