O professor, poeta, ensaísta, dramaturgo e crítico literário Tenório Telles ganhou uma homenagem em Santiago de Compostela, na Espanha, onde seus versos estão agora eternizados no famoso “Jardim das Pedras que Falam”.

O verso foi inscrito numa pedra para compor o caminho de poemas de vários outros escritores: “O canto do poeta inscreve-se na manhã: pássaros brancos esgrimam com o vento”. O jardim é parte do Parque da Poesia, junto à Universidade de Santiago de Compostela.

O livro a que pertence esse verso é “Prelúdio Coral”, editado pela Valer após a pandemia de 2020. A obra é uma dessas pérolas literárias que, ao surgir em momentos de tensão social, revela-se como uma metáfora viva da condição humana e busca de compreensão, expressas pelo “canto de um pássaro mudo”, em seu silêncio, potencializando o poder transfigurador da realidade pelas palavras que instiga o olhar, aclara o propósito e desvela a experiência como o espaço do aprendizado e da construção subjetiva do ser.

Sobre Prelúdio Coral

A literatura, nos tempos claros ou obscuros, é mais que um olhar sobre o mundo, uma construção de palavras – é um diálogo e uma atitude reveladora de caminhos e sentidos sobre a vida e sobre o estar no mundo. Preludio Coral, de Tenório Telles, é um exemplo desse impulso poético que reveste a linguagem e fundamenta toda a criação literária.

A obra é uma dessas pérolas literárias que, ao surgir em momentos de tensão social, revela-se como uma metáfora viva da condição humana e busca de compreensão, expressas pelo “canto de um pássaro mudo”, em seu silêncio, potencializando o poder transfigurador da realidade pelas palavras que instiga o olhar, aclara o propósito e desvela a experiência como o espaço do aprendizado e da construção subjetiva do ser. Os questionamentos, as angústias e a percepção das contradições e a transitoriedade da existência se manifestam no canto do poeta, iluminando os paradoxos da existência e a inevitabilidade do destino.

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